Fassade der ehemaligen Akademie (Anfang 20. Jahrhundert)
Fassade der Akademie, Plan von Jean-Baptiste Debret, 1826, Nationalarchiv.

Die Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), deutsch Kaiserliche Akademie der Schönen Künste, war die nationale Kunstakademie des Kaiserreichs Brasilien. Sie bestand von 1826 bis 1890 und hatte ihren Sitz in Rio de Janeiro.

Vorgeschichte

Bearbeiten

Im 17. Jahrhundert wurden in Europa verschiedene Akademien und Institutionen eingerichtet mit dem Zweck der Ausbildung von Künstlern nach strengen Prinzipien und um den Geschmack und die künstlerische Produktion klar zu lenken. Vorbildhaft wurde die 1648 in Paris gegründete Académie royale de peinture et de sculpture, deren geistige Väter Jean-Baptiste Colbert (1619–1683) und Charles Lebrun (1619–1690) den Klassizismus propagierten, der als Neuklassizismus bis in das frühe 20. Jahrhundert reichte und sich in Deutschland, England oder Spanien schnell verbreitete.[1]

In Brasilien begann die künstlerische Ausbildung in den Werkstätten der königlichen Hochschulen und in den Klöstern (religiöse Meisterkünstler). Die Situation wurde im frühen 19. Jahrhundert durch das Dekret vom 20. November 1800 geändert mit der Gründung der Aula Régia de Desenho e Figura in Rio de Janeiro unter der Leitung von Manuel Dias de Oliveira. Am 12. August 1816 gründete der portugiesische König Johann VI. die Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, Vorgänger der AIBA. Zeitgleich holte er zur Unterstützung die Französische Kunstmission (Missão Artística Francesa) ins Land mit dem Missionschef Joachim Lebreton (1760–1819, portugiesisch Joaquim Lebreton), Nicolas-Antoine Taunay (1755–1830), Jean-Baptiste Debret (1768–1848), Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (1768–1848), Auguste-Marie Taunay (1768–1848), Charles-Simon Pradier (1783–1847) und andere, die in Architektur, Kunsthandwerk, Malerei und Ausbildung Impulse geben sollten. Die Wirkung der Kunstmission blieb allerdings zunächst hinter den Erwartungen zurück, bildete jedoch für die brasilianische Kultur einen entscheidenden weiteren Faktor, „die Rezeption und Aneignung der kulturellen Traditionen und der künstlerischen Produktionen der anderen europäischen Länder, insbesondere Frankreichs“.[2]

{{Hauptartikel|Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios}} {{Hauptartikel|Französische Kunstmission}}

Akademiegebäude

Bearbeiten
 
Portikus im Botanischen Garten.

Am 5. November 1826, zehn Jahre nach Ankunft der Franzosen, wurde die neue Kunstakademie unter der Schirmherrschaft von Kaiser Pedro I. eröffnet.[3] Das Gebäude entstand nach Plänen von 1820 bis 1826 des französischen Architekten Grandjean de Montigny. Debret hatte 1826 Pläne für die Vorderfront vorgelegt. Das Gebäude wurde 1938 abgebrochen, der Portikus jedoch gerettet und in den Botanischen Garten versetzt.

Akademische Ausbildung

Bearbeiten

Erster Direktor dieser AIBA wurde bis 1834 Henrique José da Silva. Die Ausbildungsstruktur der Akademie war durch Statuten festgelegt, die je nach Neubewertung und Modernisierung angepasst wurden. Im Kaiserreich waren es drei Phasen: Zunächst von 1826 bis 1831 die 1827 veröffentlichten Statuten, die von Debret, Grandjean de Montigny und den Bildhauerbrüdern Marc und Zéphyrin Ferrez erstellt worden waren. Sie sahen sechs Ausbildungsklassen vor: Zeichnung, Malerei, Bildhauerei, Baukunst sowie Druckgrafik und -technik.

Geändert wurden sie auf Vorschlägen von Debret 1831 und waren bis 1855 gültig. 1855 setzte Manuel Araújo Porto-Alegre eine erneute Reform durch.


Erste Ausstellungen

Bearbeiten

Cabe a Debret a organização em 1829 da primeira exposição de arte no Brasil, a "1° Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia de Belas-Artes”, evento repetido no ano seguinte apenas com alunos e professores da escola.

Em 30 de dezembro de 1831 é aprovada a reforma elaborada pelos professores, que introduz a inserção de alunos amadores nacionais e estrangeiros e define quatro áreas de formação: Pintura Histórica, Pintura de Paisagens, Arquitetura, Escultura. Os pré-requisitos, não previstos no projeto original elaborado pelos professores, mas impostos pelo governo, são: desenho, geometria elementar e descritiva e desenho de moldagem, além de osteologia, mitologia,fisiologia das paixões e desenho do nu (modelo-vivo). Durante esse período,a Academia esteve dezessete anos sob a direção de Félix-Émile Taunay (1834 a 1851), que consolida os mecanismos de controle e disciplina acadêmicos com a criação dos Prêmios Medalha de Ouro e Prata (1834 e 1836), Exposições Gerais (1840) - não restritas a alunos e mestres da Academia - e Prêmios de Viagem (1845).

Com a nomeação de Manuel Araújo Porto-Alegre para dirigir e reformar os estatutos, a pedido de dom Pedro II em 22 de abril de 1834, é implementada a que ficou conhecida como Reforma Pedreira (referência ao ministro imperial que assina a reforma, Luiz Pedreira de Couto Ferraz). Essa reforma recupera a ideia do decreto inicial (1816), voltando-se para a formação da identidade cultural, as questões práticas e a instalação de novas cadeiras para 0 enriquecimento do ensino nas questões teóricas. No período, observa-se a progressiva ascendência de professores brasileiros na Academia, reunidos sob a direção de Porto-Alegre, voltando-se para uma nova fase de ensino caracterizada pelo desejo de construção de uma identidade nacional, por meio da criação de uma arte que identificasse os ideais e os símbolos da nova nação.

Porto-Alegre igualmente organiza a biblioteca e a pinacoteca da Academia e anexa o conservatório de música. A Reforma Pedreira manteve a estrutura da instituição como academia de belas-artes, reunidas num só núcleo de ensino, de acordo com os estatutos anteriores, conduzindo a reforma dentro do rigor acadêmico, com o aperfeiçoamento dos artistas no exterior rigidamente regulamentado. É o período da entidade considerado por vários comentadores como "áureo".

A partir da década de 1860 aproximadamente é que a tendência romântica pôde ser percebida em alguns artistas da Academia, enquanto o movimento paisagista só se fortaleceria após a experiência de Jorge Grimm (1846-1887), na década de 1880, da pintura da paisagem ao ar livre e não em ateliê, como preconizado pelo ensino acadêmico. Outro acontecimento importante, a demonstrar o desgaste do ensino realizado pela instituição e o clima de insatisfação dos alunos, é a disputa e a crise expressas pelos conflitos entre "modernos” e "positivistas". Os primeiros pleiteavam a atualização da entidade, enquanto os últimos a liberdade plena de ensino. O grau de descontentamento generalizado culmina com a criação do Ateliê Livre, a funcionar nos moldes da Academia Julian de Paris, e o abandono da aiba pelos "modernos", acompanhados pelos mestres que os apoiavam.

Com o advento da República, ocorre a reforma de ensino da Academia, a transformação desta em Escola Nacional de Belas-Artes, o retorno dos "modernos" e o afastamento dos mestres ligados à monarquia, como Victor Meirelles (1832-1903) e Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1840-1905).

Der jährliche Salon

Bearbeiten

Direktoren

Bearbeiten

Bedeutende Lehrer

Bearbeiten

Bedeutende Schüler

Bearbeiten

Literatur

Bearbeiten

Destaque para a coleção de quadros trazidos por Lebreton, e para a coleção de pintura e a biblioteca trazidas por dom João VI, gessos e moldagens originais, coleções de gravura, livros para a biblioteca - que paulatinamente foram anexados à coleção da Academia e que atualmente fazem parte do acervo do Museu D. João VI, da eba-ufrj.


  • Adolfo Morales de los Rios Filho: O ensino artístico. Subsídios para a sua história. IHGB, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro 1942.
  • Guilherme Auler: D. Pedro II e a Academia Imperial das Belas-Artes. Escola Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro 1956. (Conferência realizada na Escola Nacional de Belas-Artes pelo ilustre historiador e jornalista.)
  • Alfredo Galvão: Manuel de Araújo Porto-Alegre. Sua influência na Academia Imperial das Belas-Artes e no meio artístico do Rio de Janeiro. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, Band 14, 1959.
  • Maria Cecília França Lourenço: Academia: norma e excelência. In: Emanoel Araújo (Hrsg.): Um olhar crítico sobre o acervo do século XIX: reflexões iconográficos. Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo 1994, S. 40–51.
  • Sônia Gomes Pereira (Hrsg.): 180 anos da Escola de Belas-Artes. UFRJ, Rio de Janeiro 1997 (Anais do Seminário „eba 180“, 20 a 22 nov. 1996.)
Bearbeiten
Commons: Turíbio Branco/BRA/AIBA – Sammlung von Bildern, Videos und Audiodateien

Einzelnachweise

Bearbeiten
  1. Nikolaus Pevsner: Die Geschichte der Kunstakademien. Aus dem Englischen von Roland Floerke. Mäander, München 1986, ISBN 3-88219-285-2.
  2. Horst Nitschack: Die kulturelle Dynamik Brasiliens. In: Peter Birle (Hrsg.): Brasilien. Eine Einführung. Vervuert, Frankfurt am Main 2013, S. 169–186 (academia.edu [abgerufen am 25. Mai 2018]).
  3. Rafael Cardoso Denis: Academicism, Imperialism and national identity. The case of Brazil’s Academia Imperial de Belas Artes. In: Rafael Cardoso Denis, Colin Trodd: Art and the academy in the nineteenth century. Manchester University Press, Manchester 2000, ISBN 0-7190-5495-8, S. 55–56. (Online).

Kategorie:Kunst (Kaiserreich Brasilien) Kategorie:Bildung im Kaiserreich Brasilien‎ Kategorie:Kunsthochschule Kategorie:Organisation (Rio de Janeiro) Kategorie:Gegründet 1826