João Neves da Fontoura

brasilianischer Politiker und Diplomat

João Neves da Fontoura (* 16. November 1887[1] in Cachoeira do Sul; † 31. März 1963 in Rio de Janeiro) war ein brasilianischer Anwalt, Diplomat, Politiker und Autor.

João Neves da Fontoura, 1946.

Leben Bearbeiten

Neves da Fontoura war von 1943 bis 1945 Botschafter in Portugal. In den Regierungen von Getúlio Vargas und Eurico Gaspar Dutra war er Außenminister seines Landes.

Er war Mitglied der Academia Brasileira de Letras und korrespondierendes Mitglied der Academia das Ciências de Lisboa.

Ehrungen Bearbeiten

 
Portrait of Joâo Neves De Fontura, Rio de Janeiro 1948

Schriften Bearbeiten

  • O segredo profissional, 1909.
  • A jornada liberal, 1931.
  • Por São Paulo e pelo Brasil, 2 Bände, 1932.
  • Acuso, 1933.
  • A voz das oposições brasileiras, 1935.
  • Elogio de Coelho Neto, 1937.
  • Dois perfis. Silveira Martins e Coelho Neto, 1938.
  • Pareceres jurídicos, 2 Bände, 1942.
  • Três orações acadêmicas, 1944.
  • Orações dispersas, 1944.
  • Palavras aos portugueses, 1945.
  • Rui Barbosa, orador, 1949.
  • Poeira das palavras, 1953.
  • Discurso de resposta a Álvaro Lins na Academia Brasileira de Letras, 1956.
  • Estampas literárias, 1956.
  • Memórias. Band 1, Borges de Medeiros e seu tempo, 1958.
  • Memórias. Band 2, A Aliança Liberal e a Revolução de 30, 1963.

Literatur Bearbeiten

  • C. Cortés: Homens e Instituições no Rio. Rio de Janeiro, 1957.
  • Regina da Luz Moreira: Fontoura, João Neves da. In: fgv.br. CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil; (brasilianisches Portugiesisch).
  • Jeferson Francisco Selbach: Muito além da praça José Bonifácio: as elites e os "outsiders" em Cachoeira do Sul pela voz do Jornal do Povo, 1930–1945. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo 2007 (brasilianisches Portugiesisch, org.br [PDF]). Behandelt sein Wirken in Cachoeiro do Sul.

Weblinks Bearbeiten

Commons: João Neves da Fontoura – Sammlung von Bildern

Einzelnachweise Bearbeiten

  1. Die Biografin Moreira nennt 1889 als abweichendes Geburtsjahr.